MAMULENGOS


TEATRO DE BONECOS
O teatro de bonecos é uma atividade que utiliza um tipo especial debonecas . Como cenário, pode servir a dois tapetes sujeitos em uma entrada. Quem tem uma casa com espaço suficiente, você pode instruir o carpinteiro que faz de você um quadro para o teatro, a pintura pode lidar com ele. A coisa mais importante é fazer o maior número possível de fantoches. 


Com movimentos simples da mão para abrir e fechar a boca: os shows de animais ou presas tira tirando presa ansiosamente perseguindo inatingível. A figura do crocodilo nunca deixa de ter o seu efeito sobre as crianças: estão horrorizados quando perseguia a princesa, mas se alegram quando engoliu o diabo ou arrastar o fundo do rio.
Os detalhes figura o corte dos vestidos das marionetas. Este padrão básico é modificado de acordo com o caráter da figura eo traje exigido.

As figuras são feitas de algodão ilustração apenas e aparas de madeira. Ms. Haisch, uma boneca mãe real, com grande capacidade de relacionamento, e ainda mais com paciência louvável e amor, é o criador destes bonecos. Todos os fantoches são perfeitamente acabado, tanto na frente e nas costas. É um detalhe muito importante, porque os bonecos são muitas vezes encenado pelas costas.
http://casa-hogar.org/



FREVO




"A vida é breve,mas cabe nela muito
mais do que somos capazes de viver."
-----José Saramago

Minc NO ENCONTRO NACIONAL DE PREFEITOS


Pedro Ortale e Bernardo Machado, do MinC, durante exposição a prefeitos
Durante a realização do Encontro Nacional dos Novos Prefeitos e Prefeitas, o Ministério da Cultura recebeu o pedido de cerca de 250 prefeituras interessadas em aderir ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). Este número é resultado da oficina realizada na manhã desta quarta-feira (30), durante a programação do Encontro, em que os prefeitos puderam conhecer o Sistema e saber mais sobre o processo de adesão a ele.
Até o momento, 22 estados e o Distrito Federal, além de mais de 1,4 mil municípios, já aderiram ao Sistema Nacional de Cultura.
De acordo com um dos palestrantes, o coordenador-geral de Institucionalização e Monitoramento do SNC, Pedro Ortale, no primeiro semestre de 2013, serão realizadas novas oficinas com os representantes das prefeituras para auxiliá-las no processo de adesão. As oficinas fazem parte do programa de capacitação de gestores para a implementação dos Sistemas Municipais, realizado pela Secretaria de Articulação Institucional (SAI) do MinC, responsável pelo SNC.
As informações sobre as etapas de adesão ao SNC podem ser obtidas no blog
Palestra
Além de Pedro Ortale, a palestra foi realizada, também, pelo diretor do Sistema Nacional de Cultura e Programas Integrados, Bernardo Machado. “O Sistema é um tema prioritário no Ministério que apresenta um novo modelo de política de Cultura, fortalecendo a gestão cultural entre a União, os Estados, o DF, os municípios e a sociedade civil”, explicou o diretor.
Os dirigentes da Pasta trataram da parte conceitual – abordando os direitos culturais e o arcabouço jurídico referente à Cultura – e da parte operacional – mostrando o passo-a-passo para o prefeito institucionalizar a participação no Sistema junto ao MinC.
O SNC foi incorporado à Constituição brasileira com a aprovação da Emenda Constitucional nº 71/2012, em novembro passado.
Com a adesão ao SNC, os Estados e os Municípios assumem o compromisso de estruturar os Sistemas Estaduais e Municipais de Cultura. O novo mecanismo assegura a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, de fundos de cultura e outras formas de participação social nas políticas públicas.
(Texto: Lara Aliano
Fotos: Mário Agra)

Bienal da UNE é encerrada em Olinda com bloco de rua


Mariana Tokarnia
Enviada Especial  26/01/2013 - 21h12

Olinda (PE) – A União Nacional dos Estudantes (Une) encerrou hoje (26) as atividades da 8ª Bienal de Arte e Cultura de forma típica, com um bloco de rua. O Seu Cuca é Nóis percorreu as ladeiras da cidade chamando quem passasse para a cantoria, mas também para as lutas políticas. Os estudantes pedem que 2% do Orçamento do governo federal sejam destinados à cultura, além de maior integração entre cultura e educação. O reconhecimento do forró como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade é outra reivindicação. A passeata ocorre ao fim de todas as bienais e é chamada de Culturata.
O bloco do Seu Cuca foi reforçado pelo Bloco das Conchitas, formado por cerca de 100 mulheres que tocam ritmos regionais como o maracatu. Elas aproveitaram o evento para lançar o tema que defenderão no carnaval deste ano: Mulheres do Mundo. “Somos mulheres jovens, que encontramos no espaço a defesa da cultura e nos idenficamos”. Somaram-se ainda à Culturata a Orquestra de Frevo da cidade e os tradicionais bonecos de Olinda, que percorrem as ladeiras no carnaval.
O presidente da UNE, Daniel Iliescu, disse estar satisfeiro com os eventos que a entidade organizou na cidade - a Bienal e o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), que ocorreu de 18 a 21 de janeiro. “Conseguimos firmar vários acordos e tivemos várias conquistas. O momento da Culturata agora é para refirmar tudo isso e defender as nossas bandeiras. É uma passeata contemporânea e atrativa”, acrescentou.
Além da luta política, quem foi a Pernambuco pela primeira vez estava emocionado com as atrações culturais. O estudante paraense Hugo Tomkewytz pode não ter participado de todos os debates, mas se emocionou com a música, com a paisagem e com a produção cultural da cidade. Segundo a organização, esse era também um dos objetivos do evento. “Agora volto para Belém, são três dias de estrada, mas que vão valer muito a pena. Aprendi muito, tanto politicamente quanto culturalmente”., disse ele.
Os estudantes querem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 150/2003, que vincula à cultura 2% do Orçamento da União, 1,5% do Orçamento dos estados e do Distrito Federal (DF) e 1% do Orçamento dos municípios. A aprovação e regulação da PEC é defendida desde a 1ª Conferência Nacional de Cultura, em 2005.
Os estudantes pedem também a aprovação do Projeto de Lei nº 757, de 2011, em tramitação no Congresso Nacional, que prevê a institucionalização do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva [que surgiu em 2004 a fim de estabelecer convênios com governos estaduais, municipais e o DF para promover a cultura no território nacional]. A lei  torna o programa uma política de Estado e estabelece que o financiamento constará no Fundo Nacional de Cultura. A medida, de acordo com os estudantes, permitirá o mapeamento e o fortalecimento de iniciativas locais e populares.
A UNE espera, com isso, fortalecer uma aliança entre cultura e educação. Uma das formas de alcançar esse objetivo seria por meio dos circuitos universitários de Cultura e Arte (Cucas), núcleos formados por estudantes, artistas, produtores e outros agentes culturais em todo o país. Eles querem que os Cucas - que deram origem ao nome do bloco -, reconhecidos como pontos de cultura, se tornem projetos de extensão das universidades, aliando cultura e conhecimento.
O reconhecimento do forró como Patrimônio Imaterial da Humanidade foi debatido ao longo de todo o evento. Os estudantes conseguiram a colaboração do Ministério da Cultura para a tramitação da proposta na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que concede o título.
A 8ª Bienal de Arte e Cultura da UNE foi realizada em Olinda de 22 a 26 de janeiro. O evento reuniu cerca de 10 mil estudantes em apresentações de teatro, música, seminários de esportes, debates culturais, além de mostras científicas e de projetos de extensão. O tema desta edição foi A Volta da Asa Branca, uma homenagem ao sanfoneiro Luiz Gonzaga, cujo centenário foi comemorado em 2012. As atividades foram gratuitas e abertas à comunidade.
Edição: Graça Adjuto