Arquitetura de outrora e que ainda permanece


Situada no centro histórico da cidade,
construída em 1923 com o material excedente,doado pelos paroquianos, para a construção das torres da Igreja

Matriz, foi a primeira casa paroquial da cidade.Hoje é residência de particulares.














Em pleno centro histórico da cidade, foi edificado em 1936 peloPrefeito Antônio Arruda Câmara para o comércio de carnes em dias de feira, era o Açougue Público. Hoje funciona como centro de oficinas de Arte e Artesanato dos programas do Governo Federal.









Localizada na Praça Barão do Rio Branco,vizinha ao prédio do Fórum Djalma Marinho, foi residência do Sr. Odilon Ramalho, o primeiro prefeito da cidade(1919) Sofreu motificações na entrada, onde havia jardins dos dois lados. Foi a primeira casa com água encanada e telefone.




















Construída para residência particular, hoje pertence ao Governo do Estado. Situada à Rua Presidente Getúlio Vargas, centro, funciona como o centro de arrecadação de tributos estaduais.

Acervo fotográfico: Ilvaíta Mª Costa


















Arquitetura Urbana





As primeiras construções residenciais da Vila de Nova Cruz. Casas de taipa, que com a chegada do calçamento às ruas, sofreu uma diminuição na altura de sua fachada de modo que modificou o nivel na soleira da porta em relação à calçada, sendo necessário descer um degrau para adentrar-se a residência.
Na foto à esquerda, residências situadas à Rua Dr. Pedro Velho, centro histórico da cidade,já foram demolidas para dar lugar a uma única residência em estilo moderno. À direita, elas ainda permanecem hoje (2008) na Rua Capitão José da Penha. À esquerda, situada em pleno centro histórico , nas imediações da Igreja Matriz também permanece, talvez seja a mais antiga...qual sentinela de um passado remoto que a tudo "assistiu" e ali permanece como testemunha do desenvolvimento daquela vila e quem sabe, marcar uma época : a do nascimento de uma pequena cidade no interior do Agreste.

"Lenda Urbana"II


Final da década de 60, inicio da década de 70... Num dos casarões edificados pelos imigrantes italianos, residia então uma familia cujas filhas -eram várias- sempre alegres, animadas e festeiras faziam a animação da rua e das festas sociais das quais participavam. Num final de tarde, inexplicavelmente, a dona da casa estava preparando uma canjica para o jantar junino da familia quando de repente... aparece no meio da comida um grande chumaço de cabelo! O susto foi enorme a o conteúdo da panela jogado no lixo, é claro. Em seguida, objetos da casa começaram a mudar de lugar: passavam voando pelas pessoas e iam cair noutros cômodos da casa.Nos primeiros dias, toda a cidade acorreu ao local lembrando ainda do fenômeno dos sapos... Peças de louça decorativas que na época chamavam "biscuit" e que enfeitavam os consoles da casa, eram repentinamente jogadas ao chão por mãos invisiveis. Copos, xicaras "voavam" de uma sala para outra indo espatifar-se no chão. Numa ocasião em que uma das moças ia calçar os sapatos, um deles saiu "voando" de um quarto para o outro por cima da meia parede . O fenômeno durou aproximadamente 03 a 04 meses até que um casal, oriundo de outra cidade e que estava residindo aqui, sabedor do acontecimento ofereceu-se para ajudar. Fizeram o que os leigos costumam chamar "mesa branca" e descobriram que eram espíritos(3) que foram atraídos pela alegria e alto astral das moças da casa. A intenção deles era apenas usufruir da boa energia que aquelas moças transmitiam. Depois de apresentados argumentos convincentes, mesmo a contragosto, concordaram em voltar para o lugar de onde vieram, mas não sem dizer que na casa , antes deles, já havia um casal (antigos moradores da casa) que estava ali quando eles chegaram e que ali permaneceriam, eram espiritos de luz , ninguém deveria temê-lo e que nenhum incômodo causaria aos moradores da casa.
Fonte: Maria das Neves Soares
Texto: Ilvaíta Maria Costa