Um nome de mulher: CHIQUINHA GONZAGA


Francisca Edwiges Gonzaga do Amaral -(1847-1935), compositora e maestrina carioca eternizada pela marcha carnavalesca "Ó Abre Alas", passou a vida enfrentando preconceitos em nome da paixão pela música. Por ter se dedicado a uma atividade até então exclusivamente reservada aos homens, na conservadora capital federal da segunda metade do século passado, ela foi renegada pelos pais, desfez casamentos, ficou longe dos filhos e foi alvo de toda espécie de sátiras e piadas. Nada disso, contudo, a afastou do trabalho. Chiquinha compôs até as vésperas da morte, em 1935, aos 87 anos."Ó Abre Alas" foi a primeira canção carnavalesca brasileira - até então, os blocos desfilavam sob gritos, vaias e batuques. "Parecia inevitável que carnaval e música se encontrassem num determinado momento dos seus desenvolvimentos específicos para formar o grande espetáculo da nacionalidade brasileira. Chiquinha Gonzaga foi apenas a promotora desse encontro", registra a biografia "Chiquinha Gonzaga - Uma História de Vida", publicada em 1984 pela socióloga Edinha Diniz.
Fonte:Resgate Cultural

08 de março-DIA INTERNACIONAL DA MULHER


SER MULHER


Ser mulher é responder a todo instante aos olhares de recriminação de uma sociedade que muitas vezes não vê o talento, a capacidade,a dignidade,a honestidade ... num corpo meigo e suave, a bravura de um ser humano superior aos chamados desbravadores .

Ser mulher é fazer da dor momentos de buscas por outros bem mais humanos .

Ser mulher é chorar sem escolher o motivo e o lugar. É mostrar em suas lágrimas o quão sensível é seu coração que não desiste de lutar.

Ser mulher é insistir que a vida vale a pena.

É oferecer seus braços aos tantos perdidos neste mundo órfão.

Ser mulher é doar o seu tempo aos quem não sabem o este tempo tem feito deles.

Ser mulher é muito mais que ser homem!

Minha humilde homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Valdomiro Rolim da Costa-Resgate Cultural