NORDESTINO É "O CÃO CHUPANDO MANGA"!

Depois da guerra, depois das mortes, depois do massacre, ou seja, depois de tudo, veio o doutor Euclides e cunhou a célebre frase “O sertanejo é antes de tudo um forte”. Oxente, seu doutor, não precisava tanto, bastava dizer que o sertanejo, antes de mais nada, é o cão chupando manga.

Seu Euclides, embora fosse crânio dos crânios – até porque era sociólogo, escritor, jornalista, engenheiro e professor -, na verdade quis fazer foi uma mediazinha com o sertanejo, talvez querendo se desculpar por ter ficado do lado mais forte daquela guerra estúpida.

Então, seu doutor, antes de tudo, o sertanejo é o cão de calçolão, é o istopô do Judas, é um fio do cabrunco da moléstia, é o raio da silibrina da gota serena.

E aí, caro leitor, complicou? Não entendeu?

O seguinte é este: aos olhos e ouvidos de quem não conhece as falas, os modos e costumes nordestinos, tais expressões podem soar como os piores desmerecimentos, desqualificações e xingamentos, quando, na verdade, são os mais puros, sinceros e naturais elogios dados e recebidos em nossas plagas nordestinas.

Simplifiquemos num só exemplo, numa só expressão: “O cão chupando manga”. Essa frase, no seu sentido original, expressa um baita elogio. É como se dissesse “Fulano é o diabo fazendo isso”.

- Ariano Suassuna é um escritor maravilhoso, não é?

- Afff Maria, é o cão chupando manga!

Depois que saiu das fronteiras da região e passou a ser usada a grosso modo por falantes ou escribas não nordestinos e, portanto, não contextualizados, essa expressão acabou, às vezes, ganhando outra conotação, contrária ao sentido original. De elogio rasgado passou a ter um tom jocoso, negativo.

Às vezes, o não-nordestino é levado a achar que esse cão que “chupa manga” é o cachorro (canis familiaris). Então, como a cena de um cão chupar manga é um tanto quanto insólita e esquisita, a expressão “o cão chupando manga” acabou sendo usada (fora do Nordeste) para se referir a algo ou alguém esquisito, estranho, feio, bizarro, pavoroso.

Na origem da expressão, porém, esse cão que chupa manga não é um cachorro. Esse cão que chupa manga é o demo, o tinhoso, satanás, belzebu, o diabo. É que nordestino chama cão de cachorro. E chama o diabo de cão. Ou seja, cão é eufemismo para não dizer o nome do tinhoso.

Na fala coloquial, nós nordestinos não costumamos elogiar nada nem ninguém de forma direta, aberta, objetiva, certinha. Que nada! Nós elogiamos é de forma indireta, subjetiva, informal, escrachada, esculhambada, xingada – e tome-lhe nome de doença, praga, palavrões.

Em Salvador, é um baita elogio o cara ser chamado de putão, miseravão – é aquele que se dá bem, principalmente com as mulheres. Em Sergipe, “fio do cabrunco” é o cara que é bom em tudo. É por aí…

Quando se diz que a cantora Claudinha Leitte “é bonita cumaporra” se quer dizer que ela é linda demais. Quando se diz que “Ivete é o cão para cantar”, se quer dizer que ela é o diabo para cantar, canta muito bem. “Ela no palco é o cão”, ou seja, ela no palco é o diabo.

Uma piada que se conta na Bahia é que, certa vez, um sergipano foi conhecer a Igreja do Bonfim, levado por um baiano. Quando lá chegaram, ainda do lado de fora, o sergipano ficou admirado com aquela obra de arte sacra e falou pro baiano: “Eita igreja bonita da desgraça!”. Aí o baiano emendou: “Quer ver o cão, entre”.

A expressão “o cão chupando manga” é absoluta e nordestinamente igual a “o cão de calçolão” (a vogal “o” tem som aberto = calçólão). Lembrando que, no Nordeste, calçola é o que os nossos compatriotas do Centro-Sul chamam de calcinha.

Então, que me perdoe o doutor Euclides da Cunha, esteja ele onde estiver, mas o sertanejo não é, antes de tudo, um forte. O sertanejo, aqui amplificado para o nordestino, é antes de tudo e depois de tudo o cão de calçolão. Ou o cão chupando manga.

FONTE: MarceloTorres, jornalista ,baiano,mora em Brasília – marcelocronista@gmail.com ehttp://marcelotorres.zip.net/

SIMPATIA-Primeiro de Maio

Na luta irmão
na palavra expressão de sentimento
na organização fermento
Trabalhadores são a riqueza da nação

Compadeço-me diante àqueles que direitos não vêem
de lançar mão de regime escravo
que, sendo os mais humildes o suficiente não tem
Quem os livra de jornada e imposto pesado ?

Ergo uma bandeira, a de liberdade
que só pode haver com justiça e igualdade
No mais íntimo me comovo
diante o desprezo à grande parte deste povo

Alinhavo minha fibras aos que esperam
Abraço o pensamento dos que perseveram
busco tecer atitude
que acolhe o trabalho como suprema virtude

Aos aristocratas, burgueses e burocratas falta convicção
nada lhes falta, desconhecem empatia
e dos diferentes não enxergam a valentia
Aos esquecidos e ou ilustres trabalhadores minhas saudações

Virginia Fulber

Lenda Urbana III

Final da década de 1960. Nova Cruz ainda não contava com os serviços da energia elétrica de Paulo Afonso. O que iluminava a cidade era um motor, movido a Diesel, que funcionava das 18 às 22 horas. Certa noite. chovia fininho... após o sinal de que se aproximava a hora das luzes se apagarem, um rapaz conhecido, integrante da socedade local, vinha apressadamente para casa quando foi abordado por uma linda mulher que pediu-lhe o favor de acompanhá-la até as imediações da ponte sobre o rio Curimataú. Por se tratar de beldade nova na cidade, o rapaz, prontamente favoreceu-a com a sua companhia e o amparo de seu guarda-chuva. Seguiram caminhando rua afora em diração ao destino dado pela moça. No trajeto, o rapaz passou por amigos que se encontravam nas esquinas em um último "dedo de prosa" antes da escuridão se abater sobre a cidade. Ao chegar perto da ponte, e fazer mensão de parar, o rapaz é surpreendido por outro pedido da misteriosa desconhecida: ela pede que ele a acompanhe até o outro lado da ponte...
Sem saber exatamente o porquê, o rapaz sente uma estranha sensação de mal estar repentino na presença daquela bela mulher e educadamente, nega-se a continuar acompanhando-a. A figura misteriosa agradece e perde-se na escuridão da ponte que na época não era iluminada. Ao fazer apressadamete o caminho de volta para casa, o rapaz é interpelado por seus amigos sobre para onde ele estaria indo sozinho aquela hora...se era algum "encontro proibido", ou porque desistira e voltara. Espantado o rapaz referiu-se à bela mulher a quem estava acompanhando e para sua surpresa, nenhuma das pessoas que encontrou no caminho, havia visto a tal mulher: todos o viram sozinho aquela hora, a caminho da ponte. Sem acreditar no que o rapaz contou, chegaram a procurar a tal mulher nas imediações, mas nem sinal dela! O tempo passou e segundo o rapaz, o que o fez desistir de continuar acompanhando aquela misteriosa desconhecida foi o perfume que dela exalava. Era um perfume enjoativo quase insuportável e que ele veio a identificar tempos depois quando compareceu ao enterro de uma pessoa da cidade: O perfume daquela mulher era idêntico ao das flores que cobrem o corpo do defunto após a noite do velório! Segundo ele, até hoje, passados cinquenta anos, sempre que lembra do fato, sente o "perfume" daquela noite.
Fonte: Ivan Lúcio

Quem é Crispiniano Neto?

Joaquim Crispiniano Neto, poeta cordelista, com aproximadamente 150 folhetos de Literatura de Cordel Nordestina já publicados.
Membro eleito para a Cadeira no. 06 da Academia Mossoroense de Letras e Presidente Comissão Gerenciadora da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura, recebeu o Título "Poeta dos Direitos Humanos do RN" e o Troféu "Colaborador da Cultura Brasileira" e Menção Honrosa nos 400 Anos de Natal.
Atualmente é Diretor Geral da Fundação José Augusto, cargo correspondente ao de secretário de Cultura do Estado do Rio Grande do Norte e é representante do Fórum dos Secretários de Cultura dos estados do Brasil na Câmara Setorial do Livro e Leitura. É membro titular do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte e membro titular do Conselho Estadual de Turismo do Rio Grande do Norte, onde defende o desenvolvimento do Turismo Cultural.
Foi empossado no dia 1º. de agosto de 2008, na Cadeira de nº. 36 da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel (
www.ablc.com.br), sediada no Rio de Janeiro. É jornalista provisionado, mantendo coluna diária no Jornal de Fato, de Mossoró (www.defato.com) e é articulista do site patrialatina.com.br, sediado na Bahia. Está fundando a Revista Brasileira de Literatura de Cordel junto à editora IMEPH.
Fonte: Dani Tristão- Forum Permanente TVC

AUDIÊNCIA PÚBLICA - Propostas prioritárias eleitas na II CNC foram apresentadas ao Senado Federal







Dirigentes do Ministério da Cultura participaram de Audiência Pública na manhã desta quarta-feira, 24 de março, no Senado Federal, atendendo a convite da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. O objetivo da iniciativa foi a apresentação das 32 prioridades para a área cultural eleitas na II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), realizada no início deste mês, em Brasília. Pelo MinC, estavam presentes o secretário executivo Alfredo Manevy e o coordenador executivo da II CNC, João Batista. Também compareceram representantes de instituições estaduais e municipais e da classe artística, dentre os quais o diretor-presidente da Fundação de Cultura e Comunicação do Acre, Daniel Zen; o diretor da Fundação Cultural de João Pessoa, Chico César; e a cantora e compositora Sandra de Sá.
Durante a audiência, os participantes foram unânimes em ressaltar a necessidade de apoio parlamentar e da sociedade para acelerar a votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal das propostas relacionadas à área cultural, em especial as referentes ao Marco Regulatório e ao Orçamento para a Cultura, como a PEC 150.
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), vice-presidente da Comissão, afirmou que “em relação à cultura não há nem um tipo de diferenciação partidária. “Não me surpreendeu, embora me deixe muito feliz, ver que a prioridade mais votada da Conferência era aquela que amalgamava, por escolha dos delegados, justamente os vários Projetos de Lei e Propostas de Emendas Constitucionais que tramitam no Congresso Nacional”, disse o secretário executivo do MinC.
“Temos que criar oportunidades iguais para todos. Esperamos de nossos representantes que as propostas retornem de maneira concreta aos estados e municípios”, reforçou Chico César, acrescentando que “era o Brasil inteiro dizendo que queria mudar”.
A grande participação popular - cerca de 200 mil pessoas, somando todas as etapas - também foi destacada durante a apresentação. “A qualidade do que foi produzido em propostas nos dá um elenco fenomenal e expressivo do que está se debatendo e construindo nos últimos anos na cultura brasileira”, ainda ressaltou João Batista, ao relatar os números e explicar o processo de construção da II CNC.
Mídias digitais, intolerância religiosa, inclusão de novos segmentos culturais, valorização da transmissão de saberes populares, promoção da identidade e da diversidade cultural brasileira, ampliação do acesso à cultura para a população e o fortalecimento das culturas indígenas e quilombolas, dentre outras propostas de prioridades estratégicas, estão dentre as relacionadas.Todo mundo trabalha junto. A cultura é a força, a raiz de um povo e não há como deixar de lado o apoio irrestrito”. E destacou: “Sem dinheiro, pouco se faz Cultura”. Sobre a Conferência Nacional de Cultura, Alfredo Manevy esclareceu que, apesar de ter superado as expectativas, o resultado positivo já era esperado.
Fonte: site do Ministério da Cultura

Um nome de mulher: CHIQUINHA GONZAGA


Francisca Edwiges Gonzaga do Amaral -(1847-1935), compositora e maestrina carioca eternizada pela marcha carnavalesca "Ó Abre Alas", passou a vida enfrentando preconceitos em nome da paixão pela música. Por ter se dedicado a uma atividade até então exclusivamente reservada aos homens, na conservadora capital federal da segunda metade do século passado, ela foi renegada pelos pais, desfez casamentos, ficou longe dos filhos e foi alvo de toda espécie de sátiras e piadas. Nada disso, contudo, a afastou do trabalho. Chiquinha compôs até as vésperas da morte, em 1935, aos 87 anos."Ó Abre Alas" foi a primeira canção carnavalesca brasileira - até então, os blocos desfilavam sob gritos, vaias e batuques. "Parecia inevitável que carnaval e música se encontrassem num determinado momento dos seus desenvolvimentos específicos para formar o grande espetáculo da nacionalidade brasileira. Chiquinha Gonzaga foi apenas a promotora desse encontro", registra a biografia "Chiquinha Gonzaga - Uma História de Vida", publicada em 1984 pela socióloga Edinha Diniz.
Fonte:Resgate Cultural

08 de março-DIA INTERNACIONAL DA MULHER


SER MULHER


Ser mulher é responder a todo instante aos olhares de recriminação de uma sociedade que muitas vezes não vê o talento, a capacidade,a dignidade,a honestidade ... num corpo meigo e suave, a bravura de um ser humano superior aos chamados desbravadores .

Ser mulher é fazer da dor momentos de buscas por outros bem mais humanos .

Ser mulher é chorar sem escolher o motivo e o lugar. É mostrar em suas lágrimas o quão sensível é seu coração que não desiste de lutar.

Ser mulher é insistir que a vida vale a pena.

É oferecer seus braços aos tantos perdidos neste mundo órfão.

Ser mulher é doar o seu tempo aos quem não sabem o este tempo tem feito deles.

Ser mulher é muito mais que ser homem!

Minha humilde homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Valdomiro Rolim da Costa-Resgate Cultural

Mãos à Obra!

Neste primeiro mês de 2010, foi iniciada a parceria Fundação José Augusto/Casa de Cultura Popular de NovaCruz, Banco do Nordeste do Brasil e o Instituto Nordeste de Cidadania. Aconteceram várias reuniões com a sociedade local representada por artistas, artesãos, professores, agentes de cultura, comerciantes e empresários que participaram ativamente das reuniões e após discussões e esclaecimentos foi acordado a intervenção do BNB na nossa Casa e finalmente será dado inicio ao processo de "tansformação" que contará também com a participação da Prefeitura Municipal. Agora é esperar pra ver...e participar também!

























Onde está a evolução?

A planta é a mesma, mas já se pode sugerir uma pequena mudança em seu nome vulgar: era cana-de-açúcar, agora pode ser cana-de-etanol. Antes, o povo do Primeiro Mundo gostava de comer açúcar. Mas quando começaram a andar de carro, ficaram obesos por falta de exercícios físicos; e por continuarem comendo açúcar, além de poluírem o ambiente com os hidrocarbonetos queimados pelo motor de seus carros. Então, tiveram a idéia genial: aproveitar a mesma mão-de-obra escrava que produzia açúcar para, agora, produzir etanol (o biocombustível).
Além da falta de diginidade ainda estão expostos ao sol , ao sofrimento, à fome , à exastão, a problemas pisicologicos etc...
Conclusão: muito tempo já passou, porém as mudanças foram poucas. Assim caminha a humanidade! Na ilusão de que estamos evoluindo...
Fonte:Vidas Paralelas

10 inacreditáveis propagandas de drogas no passado

Cocaína, morfina e até heroína eram vistos como remédios miraculosos quando foram descobertos. As substâncias que hoje são proibidas estavam legalmente disponíveis no passado.
Os fabricantes de medicamentos, muitos dos quais existem até hoje, proclamavam até o final do século XIX que seus produtos continham estas drogas.Abaixo veja dez impressionantes propagandas antigas. Veja logo abaixo.

1- Heroína da Bayer


Um frasco de heroína da Bayer. Entre 1890 a 1910 a heroína era divulgada como um substituto não viciante da morfina e remédio contra tosse para crianças.

2- Vinho de coca


O vinho de coca da Metcalf era um de uma grande quantidade de vinhos que continham coca disponíveis no mercado. Todos afirmavam que tinham efeitos medicinais, mas indubitavelmente eram consumidos pelo seu valor “recreador” também.

3- O Mariani


O Vinho Mariani (1865) era o principal vinho de coca do seu tempo. O Papa Leão XIII carregava um frasco de Vinho Mariani consigo e premiou seu criador, Angelo Mariani, com uma medalha de ouro.

4- Vinho


Esse vinho de coca foi feito pela Maltine Manufacturing Company de Nova York. A dosagem indicada diz: “Uma taça cheia junto com, ou imediatamente após, as refeições. Crianças em proporção.”

5-Peso de papel


Um peso de papel promocional da C.F. Boehringer & Soehne (Mannheim, Alemanha), “os maiores fabricantes do mundo de quinino e cocaína”. Este fabricante tinha orgulho em sua posição de líder no mercado de cocaína.

6-Glico-Heroína


Propaganda de heroína da Martin H. Smith Company, de Nova York. A heroína era amplamente usada não apenas como analgésico, mas também como remédio contra asma, tosse e pneumonia. Misturar heroína com glicerina (e comumente açúcar e temperos) tornada o opiáceo amargo mais palatável para a ingestão oral.

7-Ópio para asma



Esse National Vaporizer Vapor-OL era indicado “Para asma e outras afecções espasmódicas”. O líquido volátil era colocado em uma panela e aquecido por um lampião de querosene.

8-Tabletes de cocaína- 1900



Estes tabletes de cocaína eram “indispensáveis para cantores, professores e oradores”. Eles também aquietavam dor de garganta e davam um efeito “animador” para que estes profissionais atingissem o máximo de sua performance

9-Drops de Cocaína para dor de dente:Cura instantânea


Dropes de cocaína para dor de dente (1885) eram populares para crianças. Não apenas acabava com a dor, mas também melhorava o “humor” dos usuários.

10- Ópio para bebês recém-nascidos

Você acha que a nossa vida moderna é confortável? Antigamente para aquietar bebês recém-nascidos não era necessário um grande esforço dos pais, mas sim, ópio.
Esse frasco de paregórico (sedativo) da Stickney and Poor era uma mistura de ópio de álcool que era distribuída do mesmo modo que os temperos pelos quais a empresa era conhecida.
“Dose – [Para crianças com] cinco dias, 3 gotas. Duas semanas, 8 gotas. Cinco anos, 25 gotas. Adultos, uma colher cheia.”
O produto era muito potente, e continha 46% de álcool.
Fonte: e-mail recebido

O Simbolismo a Cruz

Cruz Invertida


Simboliza zombaria da cruz de Jesus. Usado na invocação a Satanás e seus demônios com fins cerimoniais e ritualísticos. É tido também como um dos símbolos do Anticristo. Usado por grupos de rock'n'roll e adeptos da Nova Era. Os satanistas criaram a Cruz Vergada no ano 666 para caricaturar o Crucifixo tradicional da Igreja Católica, mas rapidamente o adotaram como um de seus muitos símbolos para o Anticristo. Os católicos fiéis ajoelham-se diante desse símbolo do Anticristo desde 1963, quando o papa Paulo VI começou a usá-lo nas cerimônias públicas. Naquele tempo, os adeptos ocultistas de todas as sociedades secretas perceberam que esse símbolo, que começara a ser usado pelo papa significava somente uma coisa: os Iluministas agora controlam o Vaticano! Finalmente, após mais de 200 anos de luta, as forças da Magia Negra dos Mestres dos Iluministas controlavam o Vaticano.
Fonte:Sobrenaturais

O simbolismo da Cruz

Cruz de Malta
Na cruz de Malta , vemos que os quatro braços simétricos que partem do centro têm uma forma triangular, larga na parte externa, com um formato em leque.O braço superior, ou norte, que desce até o centro, lembra o recipiente superior de uma ampulheta. Na verdade, trata-se de um funil, através do qual as grandiosas energias de Deus - o Poder de Deus - descem para a taça (o cálice) do ser. A ampla abertura lembra-nos as energias infinitas da Fonte, e a capacidade de Deus transmiti-las ao homem. Portanto, sabemos que não precisamos aceitar nenhum tipo de limitação - seja ao receber ou dar a Luz ilimitada do cosmo.O ponto de qualificação no centro da cruz indica que vocês sempre devem estar decididos, conscientemente, em seus corações e em suas mentes, a qualificarem sua energia concedida por Deus, com a pureza da intenção divina e com as virtudes de sua identidade crística.

fonte:Fraternidade Branca

O simbolismo da Cruz

A Cruz de Caravaca
A Santíssima e Vera Cruz de Caravaca é uma das mais importantes relíquias cristãs. Estão-lhe atribuídos vários milagres e tem sido objecto de devoção desde o seu aparecimento a 3 de Maio de 1231 (algumas fontes referem 1232). É usada usada para protecção, saúde, abundância e boa ventura.A Cruz de Caravaca consiste num fragmento de madeira que, segundo a lenda, terá sido tirado da cruz em que Cristo morreu. Este fragmento do Santo Lenho encontra-se, desde o século XIII, na cidade de Caravaca, situada na província de Múrcia, em Espanha. A relíquia é conservada dentro de um relicário que mudou de aspecto várias vezes ao longo dos séculos. A sua forma actual e mais conhecida caracteriza-se por ter dois braços horizontais. No topo da Cruz encontra-se a inscrição INRI (do latim Iesus Nazarenus Rex ludeorum, ou seja, Jesus de Nazaré Rei dos Judeus) e é suportada por dois anjos que a seguram pelo braço inferior, numa alusão ao milagre da sua aparição.
Segundo a tradição, o fragmento original que constituiu essa relíquia veio ter às mãos do primeiro Bispo de Jerusalém, após a conquista da cidade pela Primeira Cruzada, em 1099. Não se sabe como, no decorrer dos dois séculos que se seguiram, o fragmento acabou em Espanha, no Castelo de Caravaca. A tradição popular explica o seu aparecimento através do conhecido Milagre da Aparição.
O Milagre da Aparição
Ao longo dos séculos de XII a XIV, a região de Múrcia foi uma área fronteiriça entre o reino cristão de Castela Leão e o reino muçulmano de Granada. As batalhas de conquista e reconquista eram bastante frequentes. Cerca do ano 1230 a cidade de Caravaca foi tomada pelas tropas muçulmanas e a população foi feita prisioneira. O dirigente muçulmano Muhammad ben Yaquib, homem de valor e inteligência, quis conhecer melhor os seus prisioneiros. Indagou sobre as suas profissões e, ao encontrar um missionário, o padre Ginés Pérez Chirinos, quis saber como era o culto religioso cristão. O sacerdote dispôs-se a celebrar uma missa, mas no meio da devastação não havia uma cruz que pudesse ser posta no altar. Foi então que se deu o milagre: aparecerm pelo ar dois anjos, trazendo consigo uma cruz e depositando-a sobre o altar.
Durante os séculos que se seguiram, a Cruz de Caravaca ganhou notoriedade, graças a numerosos milagres que lhe foram atribuídos. De início era considerada proteção divina da terra cristã contra os "infiéis" mas rapidamente a relíquia passou a proteger os habitantes locais de toda a espécie de perigos, tivessem eles origens humanas ou naturais.
A peregrinação à Cruz de Caravaca começou quano os cavaleiros da Ordem do Templo estabeleceram uma fortaleza da cidade, bem como uma hospedaria junto à Igreja que guardava a relíquia. Essa hospedaria foi rapidamente adoptada pelos ex-cativos que escapavam aos muçulmanos e que vinham à cidade agradecer a sua libertação à Santa Cruz. Graças a estes primeiros peregrinos, bem como aos missionários e aos soldados em movimento, a fama da relíquia estendeu-se por toda a Península Ibérica.
A Cruz de Caravaca permaneceu na cidade da sua aparição até que, fatalmente, em 1934 (na Quarta-feira de Cinzas) a relíquia foi roubada e nunca mais se soube do seu paradeiro.

Fonte; Castelo de Asgard

O simbolismo da Cruz

Cruz Celta

Apesar de muitas vezes ser confundido com um símbolo da Cristandade, a Cruz Celta é muito anterior, com algumas representações datadas de 5000 a.C. As suas origens são desconhecidas mas é de consenso geral que se trata de um símbolo solar, cujas semelhanças com a Suástica e com o Ankh egípcio não podem deixar de ser notadas. Tal como estes, apresenta o eixo horizontal, Feminino, receptivo, Yin e o eixo vertical, Masculino, criativo, Yang, representando tanto o Eixo do Mundo, como os Quatro Elementos e a Chave da Vida.
Com a conversão da Europa ao Cristianismo, o símbolo foi rapidamente absorvido pela nova ordem social e transformado numa cruz cristã. É muitas vezes chamada "Cruz de São Columbano", devido a uma lenda irlandesa que conta que foi trazida para a Irlanda por este Santo. O mosteiro de São Columbano, na ilha de Iona, deu origem às denominações "Cruz de Iona" ou "Cruz Iónica".
Graças à sua antiguidade e origem europeia, a Cruz Celta, bem como a Cruz Solar e a Suástica - todas elas símbolos solares - foram adoptadas por grupos políticos radicais e o seu significado antigo foi deturpado, tendo sido substituído pelo do fascismo e da intolerância. Hoje em dia, a imagem de um destes símbolos, na maioria dos casos, já só evoca os mais recentes acontecimentos do Nazismo, do fanatismo político e da violência, tendo-se perdido assim toda a sua riqueza e significado originais.
Apesar disto, o significado tradicional está a ser, lentamente, recuperado pelas comunidades neo-pagãs, bem como por seguidores e estudiosos das antigas tradições europeias. A Cruz Celta continua a ser usada como amuleto de protecção, é associada ao heroísmo e à coragem, servindo como talismã ajuda a superar obstáculos e conquistar vitórias. Como símbolo solar também é usado para prosperidade e fertilidade. A Cruz Celta é frequentemente gravada ou esculpida em pedra, para benção das terras envolventes. O símbolo evoca o equilíbrio e a harmonia, bem como a protecção dos Ancestrais.
Fonte:castelo de Asgard

O simbolismo da Cruz



A Cruz Suástica (cruz alada ou cruz de fogo)


É o símbolo da energia vertiginosa que cria um Universo. Ao contrário do que muitos acreditam, a suástica é usada há mais de três mil anos pelos chineses, tibetanos, antigas nações germânicas; encontrada também entre os bompas e budistas; usada como símbolo do budismo esotérico, figurando a frente de todos os símbolos religiosos de todas as nações antigas, sendo o mais sagrado e místico símbolo da Índia. Tem estreita relação e até identidade com a cruz cristã. Como diagrama místico de bom augúrio "svástika", ou seja, signo de saúde, não mantém relação alguma com o símbolo usado na Segunda Grande Guerra. É bem conhecida sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda Guerra Mundial. A cruz suástica é inspiração de Chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.A palavra vem do sâncrico svasti “boa fortuna”, ou seja, “está tudo bem”. Usado desde a antiguidade pelos hindus e budistas para representar felicidade e salvação. Foi adotada por Adolf Hitler, em 1920, como símbolo do nazismo.

O Simbolismo da Cruz

A Rosa Cruz Hermética .

Nos quatro extremos da Cruz (em cada uma das abobodas das pontas) tem três simbolos alquimicos: Mercurio Filosofico, Enxofre e Sal. Tambem em cada braço da cruz temos um pentagrama, que representa o Homem Superior. Em cada ponta deste pentagrama temos um simbolo zodiacal (com exceção do vertice superior, cujo simbolo representa do Sol). A parte inferior do braço descendente da cruz, esta dividido em quatro series, cada uma preenchida com uma das cores de Malkut, do simbolo Kabalistico da Arvore da Vida.. Essas cores são amarelo limão, oliva, rosa e negro. Por cima dessas quatro series do braço inferior encontra-se uma estrela de seis pontas (Selo de Salomão ou hexagrama), que tem seis planetas nos seus vertices, com o Sol no centro. O hexagrama foi considerado numa época como o mais poderoso de todos os simbolos, os planetas estão colocados na ordem de certos rituais Kabalisticos que eles representam. Os quatro raios longos que se estendem por detras de cada braço da cruz simbolizam os raios da Luz Divina. Estes raios apresentam as letras que formam a palavra I N R I. As letras dos raios menores representam as primeiras letras dos nomes resonantes usados pelos gregos e egipcios nas suas antigas escolas de mistérios. O círculo central da cruz é composto por pétalas de rosas, e estão distribuídas da seguinte forma: no círculo externo temos 12 pétalas com 12 letras simples do alfabeto hebraico (que representam os 12 signos do zodíaco); o círculo mediano tem 7 pétalas com 7 letras duplas (que representam 7 planetas), e o círculo central tem 3 letras mães da Kabalah. As pétalas tem a cor da Escala do Rei, que � atribuída aos vinte e dois Caminhos da Árvore Qabalistica da Vida. Ao centro desta formação temos outra cruz, amarela, com uma rosa de 5 pétalas ao centro, que representa Tiphereth, a sexta Sephira na Árvore da Vida. que há o receptáculo das forças Sephiriticas da Arvore.
Fonte:Simbology

O Simbolismo da CRUZ

A Cruz Ansata ou Cruz Egipcia
A cruz foi inicialmente percebida pelos antigos egípcios ao constatarem que a sombra do homem com os braços abertos em saudação ao sol nascente projetava a forma de uma cruz. O sol era considerado por eles a representação de Deus no microcosmo e, sua sombra projetada através do homem, a cruz ansata . A cabeça da cruz ansata representava a projeção da cabeça do homem, sede de sua inteligência e sua ligação com a morada eterna. Nas escolas de mistério do Antigo Egito era ensinado que a trave horizontal da cruz representava a vida material, objetiva e biológica do homem. A trave vertical, a vida anímica, subjetiva e espiritual do homem. No cruzamento dessas, revelava-se o homem como "alma vivente", o divino habitando na matéria. Há muitas especulções de quando é que surgiu. Alguns indicam que surgiu no período da Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado remete a várias teorias e crenças. Muitos veêm o Ankh como simbolo de vitalidade e fertilidade, sendo a base insubistituível para a existência dos animais, principalmente a dos humanos na face do planeta terrestre atual. Ankh também representa a Chave do Nilo.Há muitas especulções de quando é que surgiu, alguns indicam que surgiu no período da Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado remete há várias teorias e crenças. Muitos veêm o Ankh como simbolo de vitalidade e fertilidade, sendo a base insubistituível para a existência dos animais, principalmente a dos humanos na face do planeta terrestre atual. A alça oval de ankh representa também a unidade dos opostos como o feminimo e o masculino, o passivo e o ativo como na simbologia de Midgard da mitologia Nórdica representando a unidade do globo terrestre, como a simbologia da serpente que come seu próprio rabo. Fundamentais para a criação da vida, é a unidade dos opostos como na filosofia Taoísta para que assim o ser seja como um todo não havendo a divisão interna e construindo sua individualidade que é a representação da vitalidade existente, sendo nessa perspectiva da unidade que através do período nihilista da pessoa ao subistituir grilhões escravizadores pela liberdade individual irá construir novos valores representando no Ankh a cheia do rio Nilo.

O Simbolismo a Cruz

A Cruz Cristã
Em princípio, pensa-se na cruz como um símbolo de tortura, não dá pra imaginar como alguém poderia exaltar algo que representava o sofrimento de um ser superior. É também esquisito o fato das pessoas carregarem em seus pescoços, ou em qualquer parte do corpo, algo que representava tão bem a humilhação e a morte de um grande mestre. Porém, se pesquisarmos um pouco, podemos perceber que a cruz é um símbolo bastante antigo e que possui suas representações no plano simbólico.
A cruz é representada como duas linhas que se entrecruzam, são as linhas que representam o mundo sensível, objetivo, físico (horizontal) e o espiritual, subjetivo, mundo dos arquétipos (linha vertical), Cristo representa a união entre o mundo espiritual e o físico, a ponte que une deuses e homens.
A cruz também representa ainda, os quatro pontos cardeais. Podemos pensar ai no simbolismo do sacrifício de Cristo, o sacrifício da personalidade, para o renascimento espiritual. Segundo os hindus, o homem é constituído em sete subcorpos sendo quatro deles veículos inferiores, nossa personalidade. Quando Cristo é crucificado sua personalidade morre, mas jamais o seu espírito que retorna ao plano sensível vitorioso.
fonte:net

O Tejo é mais belo


Recebemos alguns e-mails de pessoas pedindo o poema "O Tejo é mais belo", do qual nos utilizamos da primeira estrofe para compor o nosso artigo de inicio de ano. Ei-lo então:


O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,

Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia

Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.


O Tejo tem grandes navios

E navega nele ainda,

Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,

A memória das naus.

O Tejo desce de Espanha

E o Tejo entra no mar em Portugal.

Toda a gente sabe isso.

Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia

E para onde ele vai

E donde ele vem.

E por isso porque pertence a menos gente,

É mais livre e maior o rio da minha aldeia.


Pelo Tejo vai-se para o Mundo.

Para além do Tejo há a América

E a fortuna daqueles que a encontram.

Ninguém nunca pensou no que há para além

Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.

Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
Alberto Caeiro

Nota: Alberto Caeiro é um dos Heterônimos de FERNANDO PESSOA

Isso é uma vergonha!

O preconceito e a afronta aos mínimos hábitos democráticos se confirmam pelas atitudes da TV Bandeirantes em não receber nossa carta de protesto e pelo tratamento desrespeitoso da jornalista Albertina, subordinada a Boris Casoy.Eis a íntegra da carta que tentamos entregar ao apresentador Boris Casoy e que fomos obrigados a protocolar na TV Bandeirantes, que também não nos recebeu:
“São Paulo, 4 de Janeiro de 2010

De: Sindicato dos Garis de São Paulo

Para: TV Bandeirantes e Boris Casoy

Fazemos questão de registrar, formalmente, nossa indignação com a frase do apresentador Boris Casoy, da TV Bandeirantes, no dia 31 de dezembro de 2009, quando afirmou: “Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”.Não aceitamos as desculpas do apresentador, que foram meramente formais ao ser pego ao manifestar o que pensa e que, infelizmente, reforça o preconceito de vários setores da sociedade contra os trabalhadores garis e varredores, responsáveis pela limpeza da nossa Capital.O esforço que os trabalhadores e trabalhadoras fazem, apesar de enfrentarem atitudes preconceituosas como a expressa por Boris Casoy, muito nos orgulha pois sabemos que somos parte integrante da preservação da saúde pública de nossa querida São Paulo.

Moacyr Pereira, presidente do Siemaco-SP, Sindicato dos Garis e Varredores de São Paulo.”

Utilidade Pública

CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA!!! Ligue agora 0800-619619 (a ligação é gratuita e aceita celular)e pressione os deputados e senadores. Se não, de nada adiantará a vontade popular.
Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, disponibilizacanal 0800 para população votar contra a taxa de telefonia fixa
A Câmara dos Deputados disponibiliza o canal de comunicação gratuito 0800-619619, para que a população possa votar Contra ou a Favor no projeto de lei No.5476/2001, que proibe a cobrança da taxa de assinatura mensal de telefonia, que tramita na Comissão de Defesa do Consumidor. Em São Paulo a taxa de assinatura é de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial). O Projeto de Lei será votado em março de 2010 é você pode ser um protagonista desse processo.
Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse ESTELIONATO LEGALIZADO que é a assinatura mensal de telefonia fixa. COMO PROCEDER???
O telefone a ser discado (0800-619619), de segunda à sexta-feira das 08 às 20h00) é da Câmara dos Deputados Federal.
É só Ouvir o menu, Aperte 1 e Espere o atendimento eletrônico. Para votar a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo aperte novamente a Opção 1 e aguarde a confirmação do seu voto.
Você já parou pra pensar por que esse tipo de assunto, que mais interessa os menos favorecidos, NÃO é veiculado na TV ou no rádio???
É improvável que os "garbosos" deputados e senadores venham a encaminhar alguma proposição que contrarie os interesses de grandes corporações, como as empresas de telefonia.Então, pensando nisso, VOCÊ além de ligar no O800, expresse a sua vontade à favor do projeto encaminhando um e-mail para todos os deputados e senadores. Pressione, se não de nada acontece.
Envie uma cópia para TODOS OS SEUS CONTATOS AGORA!
FORUM PERMANENTE TVC Comissão de Defesa do Consumidor

Cinemas terão cota mínima para filmes brasileiros


Decreto assinado pelo presidente Lula aponta que salas deverão ter 28 dias de exibição de produções nacionais por ano .

05/01/2010.

O decreto 7.061/2009, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece a cota mínima de dois filmes brasileiros diferentes e 28 dias de exibição nos complexos comerciais de cinema em 2010.
A "Cota de Tela" será regulamentada pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e tem como objetivo promover a auto-sustentabilidade da indústria e o aumento da produção cinematográfica. Nos últimos três anos, a obrigatoriedade da cota de exibição também foi fixada em 28 dias.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o diretor da Ancine, Mário Diamante, disse que a cota de tela é sem dúvida a principal ferramenta para ajudar na expansão do cinema brasileiro. Ele ressaltou que é interessante a agência ter mantido essa estabilidade por criar condições de planejamento para as empresas exibidoras e distribuidoras.
A obrigatoriedade abrange as empresas proprietárias, locatárias ou arrendatárias de salas pertencentes à mesma empresa exibidora e que integrem espaços ou locais de exibição pública comercial localizados em um mesmo complexo.
O número de dias e filmes diferentes exibidos varia de acordo com a quantidade de salas em cada complexo. Grandes complexos com vinte salas, por exemplo, terão uma cota de 64 dias e exibirão até 11 filmes distintos.
As informações são da Agência Brasil.

Repaginando o Blog


Nesse inicio de 2010 , resolvemos repaginar nosso blog .Vários assuntos, noticiados na midia, que a primeira vista parecem não ter nada a ver com a proposta do blog, se bem analisados, descobriremos que tem sim relação ou refere-se de algum modo a cultura, a arte e a história já que tudo o que acontece neste planeta tem relação direta ou indireta com o homem que é o autor da História, o produdor da Cultura e o criador das diversas expressões da Arte. Assuntos relativos a politica, preconceito, etc. também fazem parte da História e da Cultura das civilizações. Algumas vezes os textos, por mais resumidos que tentemos postá-los podem ser extensos. Mas criamos esse blog para os interessados em aumentar seus conhecimentos independente do nº de parágrafos apresentados. Publicaremos as noticias mais divulgadas bem como opiniões abalizadas de pessoas que entendam o assunto aqui apesentado. É claro que continuaremos postando assuntos de interesse local, principalmente no que se refere à Cultura, às Artes e à História de nossa terrinha afinal , como disse Fernando Pessoa no poema de seu heterônimo Alberto Caeiro,
"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. "

Casa de Cultura Popular de Nova Cruz/RN-Palácio Lauro Arruda Câmara

LULA, O FILHO DO BRASIL


Desde que foi produzido, o filme "Lula, o filho do Basil", tem sido bombardeado pela critica de forma violenta. Finalmente o filme foi lançado e como cinema também é arte e cultura, navegando pela net, descobrimos uma análise que vai de encontro a tudo o que se tem falado sobre esse filme. E já que, devido nossa localização "geográfica", não teremos a possibilidade de assisti-lo em menos de 02 anos quando algum canal de TV resolver exibi-lo; ou não quisermos apelar para a reprodução pirata, e para que não caiamos na rede da mídia inimiga do país, vale a pena ficar a par de outra opinião; afinal tudo o que acontece pode ser visto por várias perspectivas e como diz o ditado:"toda unanimidade é burra"...
"Recife (PE)Publicada em:06/01/2010 - Há menos de 48 horas, assisti ao filme “Lula, o filho do Brasil”. Essa é uma obra que a gente vê com algumas idéias prévias, porque nunca, na história, se falou tão mal de um filme. Nos jornais, na tevê, nas revistas, antes da estréia o filme que não conhecíamos era propaganda eleitoral, vigarice, com uso desonesto da máquina pública. Hoje, nos jornais, o filme mudou para a categoria de obra medíocre, indigna de ser vista. Nos textos e chamadas vem agora a mensagem que não é mais subliminar: “Grande público, corra desse filme”. Sabemos todos quanto os meios de comunicação prezam a inteligência e sensibilidade humana.
Então o colunista, que faz parte desse grande público, concluiu: se falam tão mal, e com tamanha insistência, a obra tem valor. E por isso fui, e vi.
Já no começo, há um choque no peito, que toma conta da gente, enquanto vê as cenas: terra seca, brasileiros partindo de pau-de-arara rumo a uma tentativa de vida melhor. Como tantos e muitos outros até hoje, poderia ser dito, é certo, mas com a diferença, e aí é que vem o maior choque, o saber que um desses brasileiros partiu da carência de tudo para chegar a ser o presidente mais popular do mundo. É como se fosse uma fábula real. Melhor: é uma fábula verdadeira, é um Andersen de final feliz, o patinho menos que feio se transformar em muito mais que um cisne.
Mas então a gente pigarreia, espanta a emoção, e cai em outras imagens comoventes. Em conceitos moventes, que movem toda a gente. Por exemplo, as ideias dos pobres na crença do valor do trabalho. Em um tempo de tanta sacanagem, como são bem-vindas essas lições/ideias. Há uma cena irresistível, quando o Lula adolescente suja com óleo o macacão limpo, para se exibir à vizinhança e à mãe. Eu sou um trabalhador, mãe. Eu agora sou gente. Ela sorri. E vem crescendo com ele, a partir daí, até ser ultrapassada pela vida do rebento, a pessoa dessa mãe. Ela, ali como aqui, ali como em todo lugar, é uma fundadora de personalidade.
No entanto, não existe apelação, apelo sentimental, sentimentalismo em “Lula, o filho do Brasil”. Os olhos mais críticos já fizeram a justa observação de que o filme é desprovido de ritmo ou tensão dramática. Ou seja, nele não há um conflito básico, ou conflitos cruciais desenvolvidos à emoção veloz ou com paciência multiplicados. Nem mesmo, o que seria propaganda pura, mas dentro da “gloriosa” tradição de Hollywood, o herói sozinho contra o resto do mundo, o self-made-man típico, que se faz só. É inesquecível a cena do discurso no estádio, quando um alto-falante coletivo é construído pela multidão de sindicalistas, que gritam em sucessivas ondas um discurso.
No filme não há tampouco o cara de moral incorruptível. Pelo contrário, em mais de uma oportunidade, vemos a sobrevivência esperta a favor do humano. Assim, um filho mente para o pai analfabeto, e escreve o contrário da vontade do pai, quando escreve à mãe que venha para São Paulo. (“Venha para não morrer”, sabemos.) Ou quando Lula, um secretário do sindicato, usa de toda a argúcia para ganhar o coração da mulher por quem está apaixonado.
É verdade que em mais de uma ocasião a gente vê o personagem Lula transbordar das imagens, porque sabemos algo de sua história e importância. Então sentimos, percebemos o personagem ir além das margens extremas da tela. Isso não se dá só pela duração do filme, pela quantidade de anos de vida selecionados – isso se faz pelos momentos essenciais que ficam ocultos. As coisas mais cruas e duras são omitidas. Por exemplo, quando o Lula menino pegou da boca de um colega o chiclete mascado. Por exemplo, quando bebeu da água que até os animais rejeitam. Ou a intensidade da dor de ver a mulher falecer de parto, como tantos pobres do Brasil já viram, e jamais tiveram a sua dor expressa.
É horrível o esquemático – o corte de qualquer filme na construção de um personagem gera insatisfação. Os recursos com que a literatura conta não sobrevivem na cirurgia da montagem. Pior, a escolha nem sempre é a mais sensível, onde cortar, onde avultar, onde crescer. Lula, o personagem, sabemos todos, é maior que o PT, é bem maior que o sindicalismo, porque ele vem com a força da história, como uma encarnação da força que o povo tem. Dos muitos severinos, joões, marias e lindus.
No fim do filme, na imagem imóvel da posse presidencial, ouvimos Luiz Gonzaga. Então nos levantamos, muito contra a vontade, com uma certeza: toda a luta, a luta toda valeu a pena. “Só trazia a coragem e a cara, viajando num pau-de-arara”, ouvimos. E concluímos, em silêncio: eu penei, mas aqui cheguei. "
Uriano Mota- escritor, jornalista, autor de Soledad no Recife, recriação dos últimos dias de Soledad Barret, mulher do Cabo Anselmo, executada pela equipe de Fleury com o auxilio de Anselmo

Aumenta o nº de alunos interessados na música clássica




Apesar das dificuldades enfrentadas pela Casa de Cultura, o ano de 2009 foi proficuo para o grupo de pequenos músicos da escolinha da Casa. Alunos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Alberto Maranhão visitaram as dependências do Palácio Lauro Arruda Câmara (levados por suas professoras) e ficaram visivelmente entusiasmados com a recepção que o maestro Júlio César lhes fez quando apresentou alguns instrumentos, respondeu perguntas e solicitou de alguns alunos da escolinha que fizessem uma breve demonstração tocando alguns clássicos. O resultado dessa visita é que aumentou consideravelmente o número de alunos matriculados e motivados a enveredarem pelo caminho da arte e cultura de que somos tão carentes nesse país.