A Santíssima e Vera Cruz de Caravaca é uma das mais importantes relíquias cristãs. Estão-lhe atribuídos vários milagres e tem sido objecto de devoção desde o seu aparecimento a 3 de Maio de 1231 (algumas fontes referem 1232). É usada usada para protecção, saúde, abundância e boa ventura.A Cruz de Caravaca consiste num fragmento de madeira que, segundo a lenda, terá sido tirado da cruz em que Cristo morreu. Este fragmento do Santo Lenho encontra-se, desde o século XIII, na cidade de Caravaca, situada na província de Múrcia, em Espanha. A relíquia é conservada dentro de um relicário que mudou de aspecto várias vezes ao longo dos séculos. A sua forma actual e mais conhecida caracteriza-se por ter dois braços horizontais. No topo da Cruz encontra-se a inscrição INRI (do latim Iesus Nazarenus Rex ludeorum, ou seja, Jesus de Nazaré Rei dos Judeus) e é suportada por dois anjos que a seguram pelo braço inferior, numa alusão ao milagre da sua aparição.
Segundo a tradição, o fragmento original que constituiu essa relíquia veio ter às mãos do primeiro Bispo de Jerusalém, após a conquista da cidade pela Primeira Cruzada, em 1099. Não se sabe como, no decorrer dos dois séculos que se seguiram, o fragmento acabou em Espanha, no Castelo de Caravaca. A tradição popular explica o seu aparecimento através do conhecido Milagre da Aparição.
O Milagre da Aparição
Ao longo dos séculos de XII a XIV, a região de Múrcia foi uma área fronteiriça entre o reino cristão de Castela Leão e o reino muçulmano de Granada. As batalhas de conquista e reconquista eram bastante frequentes. Cerca do ano 1230 a cidade de Caravaca foi tomada pelas tropas muçulmanas e a população foi feita prisioneira. O dirigente muçulmano Muhammad ben Yaquib, homem de valor e inteligência, quis conhecer melhor os seus prisioneiros. Indagou sobre as suas profissões e, ao encontrar um missionário, o padre Ginés Pérez Chirinos, quis saber como era o culto religioso cristão. O sacerdote dispôs-se a celebrar uma missa, mas no meio da devastação não havia uma cruz que pudesse ser posta no altar. Foi então que se deu o milagre: aparecerm pelo ar dois anjos, trazendo consigo uma cruz e depositando-a sobre o altar.
Durante os séculos que se seguiram, a Cruz de Caravaca ganhou notoriedade, graças a numerosos milagres que lhe foram atribuídos. De início era considerada proteção divina da terra cristã contra os "infiéis" mas rapidamente a relíquia passou a proteger os habitantes locais de toda a espécie de perigos, tivessem eles origens humanas ou naturais.
A peregrinação à Cruz de Caravaca começou quano os cavaleiros da Ordem do Templo estabeleceram uma fortaleza da cidade, bem como uma hospedaria junto à Igreja que guardava a relíquia. Essa hospedaria foi rapidamente adoptada pelos ex-cativos que escapavam aos muçulmanos e que vinham à cidade agradecer a sua libertação à Santa Cruz. Graças a estes primeiros peregrinos, bem como aos missionários e aos soldados em movimento, a fama da relíquia estendeu-se por toda a Península Ibérica.
A Cruz de Caravaca permaneceu na cidade da sua aparição até que, fatalmente, em 1934 (na Quarta-feira de Cinzas) a relíquia foi roubada e nunca mais se soube do seu paradeiro.
Segundo a tradição, o fragmento original que constituiu essa relíquia veio ter às mãos do primeiro Bispo de Jerusalém, após a conquista da cidade pela Primeira Cruzada, em 1099. Não se sabe como, no decorrer dos dois séculos que se seguiram, o fragmento acabou em Espanha, no Castelo de Caravaca. A tradição popular explica o seu aparecimento através do conhecido Milagre da Aparição.
O Milagre da Aparição
Ao longo dos séculos de XII a XIV, a região de Múrcia foi uma área fronteiriça entre o reino cristão de Castela Leão e o reino muçulmano de Granada. As batalhas de conquista e reconquista eram bastante frequentes. Cerca do ano 1230 a cidade de Caravaca foi tomada pelas tropas muçulmanas e a população foi feita prisioneira. O dirigente muçulmano Muhammad ben Yaquib, homem de valor e inteligência, quis conhecer melhor os seus prisioneiros. Indagou sobre as suas profissões e, ao encontrar um missionário, o padre Ginés Pérez Chirinos, quis saber como era o culto religioso cristão. O sacerdote dispôs-se a celebrar uma missa, mas no meio da devastação não havia uma cruz que pudesse ser posta no altar. Foi então que se deu o milagre: aparecerm pelo ar dois anjos, trazendo consigo uma cruz e depositando-a sobre o altar.
Durante os séculos que se seguiram, a Cruz de Caravaca ganhou notoriedade, graças a numerosos milagres que lhe foram atribuídos. De início era considerada proteção divina da terra cristã contra os "infiéis" mas rapidamente a relíquia passou a proteger os habitantes locais de toda a espécie de perigos, tivessem eles origens humanas ou naturais.
A peregrinação à Cruz de Caravaca começou quano os cavaleiros da Ordem do Templo estabeleceram uma fortaleza da cidade, bem como uma hospedaria junto à Igreja que guardava a relíquia. Essa hospedaria foi rapidamente adoptada pelos ex-cativos que escapavam aos muçulmanos e que vinham à cidade agradecer a sua libertação à Santa Cruz. Graças a estes primeiros peregrinos, bem como aos missionários e aos soldados em movimento, a fama da relíquia estendeu-se por toda a Península Ibérica.
A Cruz de Caravaca permaneceu na cidade da sua aparição até que, fatalmente, em 1934 (na Quarta-feira de Cinzas) a relíquia foi roubada e nunca mais se soube do seu paradeiro.
Fonte; Castelo de Asgard
Nenhum comentário:
Postar um comentário