A atual administração municipal e sua equipe parece que sofrem dessa anomalia. Num periodo em que a Cultura Brasileira está começando ter o seu valor finalmente reconhecido pelo poder público constituído, um gestor municipal, inicia seu mandato destruindo o patrimônio público que ao que se pode entender é o medo de não conseguir se equiparar ao seu antecessor e como os invasores da América Central -que destruindo o patrimônio cultural achavam que destruiriam a memória dos habitantes-, pretende, numa vã tentativa, apagar da memória dos habitantes da cidade os feitos da administração anterior. Na foto, está a destruição do canteiro do talude da nossa Casa de Cultura Popular. Como a desinformação grassa na nova equipe do gestor municipal ,vamos tentar informá-lo e aos membros de sua equipe, torcendo para que entre eles tenha pelo menos um que seja "curioso" o suficiente e nos acesse, já que não se inteiraram até agora,da documentação oficial:
- O talude da antiga Estação Ferroviária, bem como o prédio da Casa de Cultura, pertencem ao patrimônio do Estado do Rio Grande do Norte. Portanto, qualquer modificação em sua estrutura tem que ter o documento de autorização assinado por Sua Exa. a Governadora Vilma de Faria. E mesmo que fosse patrimônio municipal, pertenceria a cidade, aos seus habitantes. Não é propriedade privada.
-No Art. 216 ,§ 4 da Constituição Federal: os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos na forma da lei.
E o mais importante: O Prefeito de uma cidade é apenas o seu gestor, não é seu dono. E o seu cargo não é vitalicio. É bom não esquecer disso.
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